Quem é XIKO MENDES, o “Menino da Capuava”?
1. Mineiro nascido EM FORMOSO, na fazenda Rasgado, bebendo água do Lago Formoso e da grota Barreiro que agora está poluída por causa do Lixão.
2. É filho de João de Firmino e Dona Esteva, (família humilde com prole de dez pessoas), ex-vaqueiros da viúva de um dos filhos de Martinho Antônio Ornelas Júnior.
3. Viveu sua infância na Vila do Cipó ou CAPUAVA (1970-1980), EM FORMOSO, depois morou no Centro de nossa cidade até 1988, e agora tem residência no bairro Santa Luzia.
4. Concluiu o ensino fundamental e o médio na Escola Estadual Martinho Antônio Ornelas EM FORMOSO (1975-1988).
5. Balconista de BOTECO EM FORMOSO, seu primeiro emprego (1982-1985) como menino pobre, porém, lutador.
6. É pesquisador da História de Formoso, de sua cultura e meio ambiente desde 1981; é hoje o maior estudioso do Município.
7. Um dos fundadores do PT EM FORMOSO do qual foi militante por quinze anos (1987-2002).
8. “Jornalista fre-lancer” na imprensa de Unaí e Formosa, período em que publicou vários artigos e reportagens, sobretudo de cunho político sobre Formoso (1987-1997).
9. Um dos coordenadores das eleições municipais de 1988 em que pela primeira vez foi eleito um Prefeito pela Oposição EM FORMOSO.
10. É autor do HINO MUNICIPAL À FORMOSO (1989).
11. Líder do Movimento Estudantil Universitário atuando como Presidente do Centro Acadêmico do curso de História no Uni-Ceub e como membro da diretoria do DCE-Diretório Central dos Estudantes da mesma instituição (1989-1993).
12. Co-responsável pela campanha de LULA à Presidência da República, EM FORMOSO (1989, 1994 e 1998).
13. Um dos fundadores do primeiro sindicato de Formoso em 1991, o Sindicato dos Trabalhadores Rurais, do qual foi seu Diretor de Imprensa e Formação Político-sindical por dois mandatos (até 1995), além de redator de seu Estatuto, demais documentos e registro em cartório, e co-responsável por sua primeira sede própria.
14. PROFESSOR de História e Filosofia desde 1993.
15. Professor do Colégio Visão em Formosa-GO (1993).
16. Um dos fundadores da Associação Beneficente Cristã de Formoso (foi autor de seu Estatuto e seu co-diretor), criada pelo então vereador Benedito Aragão (1994), e hoje proprietária da Rádio Comunitária Formoso FM.
17. ESCRITOR com seu primeiro livro editado sob o título “O Mito da Interiorização através de Brasília” (1995).
18. Nomeado pela Asefe como Coordenador Geral do concurso literário ALUNO ESCRITOR em Planaltina e Sobradinho do qual foram publicados dois livros (1996).
19. Eleito pela comunidade escolar para integrar a Direção de uma escola pública em Planaltina – DF (1997).
20. Eleito membro efetivo da ACADEMIA DE LETRAS DO NOROESTE DE MINAS em Paracatu como representante intelectual de Formoso (1997).
21. Eleito membro efetivo da ACADEMIA PLANALTINENSE DE LETRAS (1998).
22. É casado com Sandra desde 1998 (autora do livro “Antônio Dó de Volta ao Grande Sertão Veredas”). Com ela tem dois filhos.
23. Co-autor do livro “Momento Literário de Planaltina” (1999).
24. Fundador, junto com Sirilo Rodrigues, do Instituto Tradicionalista Formosense, entidade que publicou o primeiro (e único) JORNAL DE FORMOSO, e que circulou por três anos (1999-2002).
25. O poema de sua autoria “Com 130 anos, Formoso entra no 3º Milênio” é escolhido para integrar o livro “Coletânea Escritores Brasileiros Contemporâneos em Prosa e Verso” de Adrião Neto, da Academia Piauiense de Letras em Teresina (1999).
26. Co-autor do livro “Sonhos e Saudades na Abertura do 3º Milênio” (2000).
27. Autor do livro “FORMOSO DE MINAS NO FINAL DO SÉCULO XX – 130 ANOS!” com quase 700 páginas sobre a História de Formoso (2002).
28. Co-autor do livro “Palavras, Sentimento e Paz” (2002).
29. É citado e comentado como autor no livro “Literatura: de Homero à Contemporaneidade” do escritor Ronaldo Mousinho (2002).
30. É autor do livro “Celebração de um Momento Único” (2003).
31. Dirigente do PCdoB no DF(2002-2008).
32. Sua obra vira objeto de estudo da TESE DE DOUTORADO “Margens Escritas: Versões da Capital antes de Brasília” pela Profª Drª Andrea Borghi, no Departamento de Antropologia da UnB (2003).
33. Eleito membro correspondente da ACADEMIA DE CIÊNCIAS, LETRAS E ARTES DO VALE DO RIO SÃO FRANCISCO e toma posse em Várzea da Palma-MG (2003).
34. É homenageado em Inhumas-GO pela Academia de Letras, Ciências e Artes – ALCAI, como Intelectual do Ano (2003).
35. Torna-se ESPECIALISTA em Gestão Ambiental de Cidades com pós-graduação pela Universidade Católica de Brasília – UCB (2004-2006).
36. É citado e comentado como AUTOR em páginas do livro “História da Literatura Brasiliense”, do historiador literário Luiz Carlos Guimarães da Costa (2005).
37. É homenageado em Formoso durante a Solenidade Comemorativa aos 80 Anos da Escola Estadual Martinho Antônio Ornelas, sob a direção da Profª Cássia M. Ornelas (2005); e no mesmo ano, na Festa de Julho, pela Secretaria Municipal de Educação, por iniciativa das professoras Ivoneide Prado e Eva Oliveira.
38. É eleito membro efetivo da ACADEMIA DE LETRAS E ARTES DO PLANALTO – ALAP, em Luziânia-GO (2006).
39. É eleito membro efetivo da ASSOCIAÇÃO NACIONAL DE ESCRITORES – ANE (2006).
40. É homenageado em Formoso pela Escola Estadual Nossa Senhora d’Abadia, sob a direção da Profª Carla Ornelas; e recebe como láurea um quadro emoldurado bico de pena com sua caricatura oficial (2006)
41. Co-autor do livro “Geografia Poética do Distrito Federal” (2007).
42. É autor dos livros “Idéias para um Novo Projeto de Cidade em Formoso de Minas”, “Eco-história Local: Formoso em Sala de Aula” e “Com a Palavra, O Menino da Capuava”, ambos publicados em 2007.
43. Câmara Municipal de Formoso aprova e realiza SESSÃO SOLENE EM HOMENAGEM AO ESCRITOR XIKO MENDES pelos relevantes serviços prestados ao município como PESQUISADOR DA HISTÓRIA LOCAL (2007).
44. Co-autor do livro “De Mãos Dadas Seremos Fortes. E Ninguém Zombará. Ninguém!” (2008).
45. Co-autor do livro “Coletânea ACLAP Candanga” (2008).
46. É autor dos livros “O Centenário de Guimarães Rosa” e “FuXiko na Tribuna”, ambos editados também em 2008.
47. Seu livro ECO-HISTÓRIA LOCAL: FORMOSO EM SALA DE AULA é adotado como LIVRO DIDÁTICO em todas as escolas municipais de Formoso a partir do ano letivo de 2008.
48. Co-autor do livro “Diagnóstico Socioeconômico e Ambiental da Bacia do rio São Bartolomeu” (2008).
49. Torna-se Dirigente do PSB em FORMOSO (2009).
LER É VIVER!
Xiko Mendes
Homenagem aos Estudantes de Formoso, que gostam de ler sobre o nosso Município.
Ler um livro é ignorar fronteiras;
Expor-se à idéias como ao vento;
É derrubar muralhas e trincheiras
Apenas com a força do Pensamento.
Ler um livro é esquecer o relógio;
Porque idéias pulsam como as horas;
Transcendem a morte e os necrológios,
Transformam a vida e a nossa história.
Ler um livro na Escola ou em casa
É sentir sem perceber o que é Liberdade
Porque o livro é como se fosse a asa,
Pois a gente voa em busca de verdades.
Ler um livro é transportar sonhos
No delírio pleno que, em cada palavra,
Me faz ver o quanto me envergonho...
Quando dizem algo do qual não sei nada.
É para isto que sempre leio um livro:
É para saber sempre e cada vez mais.
Com um livro sinto que de fato vivo
Porque viver é não deixar de ler. Jamais!
Agradecimento de quem é, verdadeiramente, FORMOSENSE
Xiko Mendes
Homenagem aos Professores e às Professoras,
que gostam de aprender e ensinar tudo sobre o Município de Formoso.
Obrigado Formoso de Minas,
Espelho-imagem de Menino Risonho!
Obrigado Formoso de Minas,
Terra-mãe da Minha Esperança!
Obrigado Formoso de Minas,
Cidade grávida do meu sonho!
Obrigado Formoso de Minas,
Meu repositório de lembranças!
Formoso de Minas:
– Um lugar que fecunda saudades!
Formoso de Minas:
– O lugar onde habito “meu Paraíso”!
Formoso de Minas:
– Terra onde mora minha Feliz-Cidade!
Formoso de Minas:
– Minha vernácula Cidade-sorriso!
Formoso de Minas:
– Cidade-marco da Trijunção!
Formoso de Minas:
– Encruzilhada da Nacionalidade!
Você, Formoso de Minas,
Só não é maior que meu coração
Por que você – Formoso de Minas
– É minha própria unidade!
Formoso de Minas:
– Lugar onde liberdade é sonho fecundo!
Formoso de Minas:
Você não cabe todo em nenhum livro
Por que você – Formoso de Minas
– É maior que meu mundo!
E este meu mundo está em Formoso,
– Lugar onde me eternizo!
Obrigado Formoso de Minas!
Tu és minha síntese de todo o Universo!
Tu és minha pátria particular de todos os sonhos!
Lugar de partida para o sucesso!
Que o Bairrismo – Unindo Fãs de Formoso – seja
Sua imagem telúrica de Menino Risonho!
Antônio Dó – Herói do Grande Sertão Veredas
Xiko Mendes
“Antônio Dó – severo bandido. Mas por metade; grande maior metade que seja. {...}. Senhor pensa que Antônio Dó ou Olivino Oliviano iam ficar bonzinhos por pura soletração de si, ou por rogo dos infelizes, ou por sempre ouvir sermão de padre? Te acho! Nos visos...”. In: Rosa, Guimarães; Grande Sertão: Veredas, 33ª impressão, Rio, Nova Fronteira, 1988. págs. 9 e 10).
Com permissão do Seu Delegado
Que hoje comanda esta Cidade,
Bato no peito e fico animado
Com a licença da Autoridade.
Quero falar de um Homem Bravo
Que lutava sempre pela Verdade;
Só queria do Poder Togado
A Justiça e a Liberdade.
É Antônio Nunes de França,
Que nasceu em Pilão Arcado;
Deixou a Bahia com esperança
De ser grande criador de gado,
Mas no caminho a vingança
Fez seu direito ser ignorado.
Foi de Monte Azul pra São Francisco
Fixar residência na Boa Vista,
Mas lá num pacto sinistro,
Ele foi vítima de grande injustiça.
Neste mundo de muita fartura
Controlada por coronéis do sertão
Foi trapaceado na venda de rapadura
E ficou sem seu dinheiro na mão.
Aí veio outra disputa dura
Onde ganhou quem não tinha razão.
Convencido de que a Justiça não nega
Na Lei o Direito de Propriedade,
Brigou com o Coronel Chico Peba
E foi preso na cadeia da Cidade.
Aí viu que a Justiça não é cega
Nem tudo ocorre na legalidade.
Passou a não acreditar em mais nada
Depois que saiu daquela prisão,
Pois o Coronel que cercou a aguada,
Motivo da briga em questão,
Ganhou na lei... e na marra!
E ele, além do assassinato do irmão,
Viu a sua fazendinha roubada.
Revoltado com tudo isto,
Fugiu pra bem longe no Sertão.
Deixou a cidade de São Francisco
Atrás de jagunços no Marco Trijunção.
Voltou para vingar o coronel maldito
E ordenou a temerosa invasão
Atacando a sede deste Município.
Ele queria que fosse indenizado
E a promessa feita não foi cumprida,
Pois atrás dele vieram os soldados
Libertando a cidade invadida,
Mas fora dela, seu bando armado,
Derrotou a Polícia na saída.
Lutando contra essa injustiça,
Virou personagem de jornal,
Fugiu pra Vargem Bonita,
Famoso na crônica policial.
Perseguido pelo comandante Felão,
Que incendiou aquele vilarejo,
Correu atirando em toda direção
Tornando-se um Herói Sertanejo!
O Comandante, que não tinha medo,
Fez o povo daquela vila arrasada
Ritualizar a Dança da Troca de Dedos
Na boca e... entre as nádegas.
Antônio Dó foi pro Marco Trijunção,
Divisa de Goiás, Bahia e Minas.
Ali veio nova perseguição,
Pois esta parecia ser sua sina.
Mas agora teve proteção
De um coronel cheio de carabinas!
No Itaguari, afluente do Carinhanha,
Fronteira entre Minas e Bahia,
A Polícia, com a sua sanha
Atrás do bando que perseguia,
Foi derrotada de forma tacanha
E o bando fugiu pra Sítio d’Abadia!
O Comandante Amaral, ferido e só,
Ordena à sua Polícia a retirada.
Deixando Goiás, Antônio Dó
Entra no município de Januária.
Mas antes agradece ao Homem
Que o protegeu em Sítio d’Abadia,
O Coronel Joaquim Gomes,
Que todo o Marco Trijunção temia!
Seu destino agora terá outro fim,
Pois vira “juiz de paz” no sertão.
Vai morar no povoado de São Joaquim
Arbitrando causas em comissão.
Vira um bandido mercenário
Combatendo atos de injustiça.
É a vingança contra latifundiários
Que não respeitam a lei escrita!
Desculpe, Seu Delegado, agora
Por que tudo isto é verdade,
Pois às vezes a Justiça demora
E não julga com imparcialidade.
Como um bandido profissional
Revoltado com erros da Justiça,
Antônio Dó inicia o ritual
De matar e correr da Polícia.
Mas escapam entre os dedos seus anéis
Quando decide matar um fazendeiro,
Consegue contra ele unir os coronéis;
Cai em desgraça e em desespero.
Ousada, a sua quadrilha assassina
Decide matar João Soares,
Latifundiário de Formoso de Minas,
Amigo do Major Saint’Clair F. Valadares.
Associando-se com outros bandidos,
Rouba a fazenda e muito gado.
Daí em diante é perseguido
Sem trégua por todo lado.
O Coronelismo apóia a Polícia.
Agora o que se vê é o anúncio:
“Caiu nas mãos da Justiça
A maioria de seus jagunços!”.
Antônio Dó – o Rei do Sertão,
O Homem com bala na agulha,
Divide o espólio da família Beirão
E leva muito dinheiro na cuia.
O dinheiro desperta a cobiça
Em todos os lugares por onde anda.
A esposa querendo ser viúva rica
Manda matá-lo e contrata o capanga.
Esta cena, que sempre me lembro,
Ocorreu em mil novecentos vinte e nove:
Foi bem no dia 14 de novembro,
Quando Antônio Dó, traído, morre!
Em Serra das Araras ali jaz sem alamedas.
Foi enterrado, cantado em verso e prosa.
Vive nas páginas de Grande Sertão: Veredas
Como personagem de Guimarães Rosa!
E aqui sai de cena o Herói do Sertão,
O Homem do qual tanto se orgulha
Por ter lutado de armas nas mãos
Por Justiça no Vale do Urucuia!!!
Fonte: www.valedoriourucuia.org.br, acesso em maio de 200
MUITO OBRIGADO POR NOS TEREM VISITADO!
VOLTE SEMPRE!
CONHEÇA FORMOSO DE MINAS! É perto; fica a apenas 268 Km de Brasília.
Pofessor e escritor XIKO MENDES.
LUCASIL
(LUtando no Contra-Ataque ao SILêncio)
Essa é uma homenagem à Lei da Transparência, que obriga políticos a prestarem contas de seus atos na internet.
Xiko Mendes
Na cidade de LUCASIL
Ninguém pode abrir o bico.
Lá tem governante hostil
Às pessoas com senso crítico.
Na cidade de LUCASIL
O direito está impedido.
Ninguém fala, ninguém viu.
E o diálogo foi proscrito!
Na cidade de LUCASIL
O Povo não abre a boca.
O dinheiro público sumiu!
A corrupção anda solta!
Na cidade de LUCASIL
Prefeito não divulga as contas.
E quem ousa dizer o que viu
Ele censura e amedronta!
Na cidade de LUCASIL
Não se valoriza a educação.
A saúde morreu no frio,
As ruas se tornaram um lixão.
Na cidade de LUCASIL
Tudo se resolve no grito.
Manda quem é mais viril,
Mais corrupto e mais político.
Na cidade de LUCASIL
O eleitorado já está aflito.
De tanto votar se desiludiu
Com essa elite de político.
Na cidade de LUCASIL
Falar a verdade é castigo.
Lá é qualquer lugar do BRASIL
Onde o POVO NÃO É OUVIDO!
VISTE TAMBÉM
www.unifamparaformoso.blogspot.com
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